Diário de Setembro: O Décimo Primeiro Dia em Carvão

No silêncio do quarto, olhei para o carvão que repousava sobre a mesa, me aguardando. Senti as suas condições ásperas em uma mão, enquanto a gramatura da tela se revelava sob os dedos da outra. Ergui a tela verticalmente para endireitar a espinha e trazer postura para o ambiente. Ajustei a lâmpada para que seu brilho iluminasse o espaço. Usei…

Diário de Setembro: O Despertar no Décimo Dia

Sem alarme, os meus olhos se abriram lentamente. A luz da manhã esboçou contornos suaves para que eu me habituasse ao início do dia. Perguntei ao meu corpo o seu estado, e ele respondeu que, apesar da falta de manutentação, estava bem. Minhas mãos e pés começaram a se mover, o sangue percorreu as trilhas conhecidas, e os pulmões, ainda…

A Culpa é do Mar

Não vejo seu fim no horizonte Recuo com o azul constante O porto seguro é na terra Fora disso, morre quem erra Tolos são aqueles que desbravam o mar Vidas colocadas contra o conforto Zarpam com a coragem, Se fazem sem lar Aventuras fora do porto Tolos, não sabem onde deveriam estar Se tudo fosse deserto Chão, certo Me arrastaria…

Entre o Tudo e o Nada

No podcast de Joe Rogan com Bart Sibrel, do dia 25 de Abril de 2024, o convidado defende a ideia de que o homem não pisou na Lua em 1969. Já é um ponto desprezado por boa parte do público; um evento considerado canônico na história humana sendo questionado. Ele traz diversos elementos para sugerir a validade de sua hipótese.…

Uma Reflexão Deontológica sobre a Negligência Infantil

Em um fatídico junho de 2020, no centro de Recife, uma mulher foi presa sob suspeita de homicídio culposo após a queda fatal de Miguel, o filho de sua zelosa empregada, do nono andar. Este doloroso episódio não apenas levanta questões legais, mas também tece uma complexa trama de dilemas éticos e morais.

A Substância da Poeira

Eu estava por fora Me ceguei Não sei, agora O que farei Escolhas erradas Memórias mal lembradas Pavimento esburacado Será que eu sabia que estava errado? Tenho a benção da minha época Depois do almoço, tiro uma soneca Posso viver sendo ineficiente Sou eu mesmo, inconsciente Indiferenciado Lixo mal amado Embalagem furada De um produto expirado Na prateleira do que…

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Últimas notícias

Tributo a Luis Fernando Verissimo: o mestre da escrita e da ironia.

O texto homenageia Luis Fernando Verissimo, destacando sua genialidade na escrita e sua capacidade de misturar humor e crítica social. Ele era admirado por sua elegância, ironia e originalidade, além de sua simpatia pelo Internacional e pelo Botafogo.

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